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UnB, USP e UFU aparecem pichadas com mensagens machistas, homofóbicas e racistas


Nesta quinta-feira, 18, o local da pichação foi interditado para as investigações e a UFU registrou ocorrência na Polícia Militar e acionou também a Polícia Federal, que orientou a universidade a primeiro fazer a apuração interna. Depois disso, o que for levantado será levado à Polícia Federal que tomará as providências. A reportagem encontrou em contato com a delegacia da Polícia Federal em Uberlândia, que confirmou aguardar que a denúncia seja protocolada para ir até a UFU e assumir as investigações.
Em outro caso em Minas Gerais, banheiros da Faculdade de Direito da UFJF  apareceram desenhos da suástica acompanhados de mensagens como "Morte aos gays" e "morte a todos LGBT". A instituição também divulgou nesta quarta-feira nota de repúdio na qual informa que "não aceitará qualquer forma de discriminação ou de violência". A nota diz ainda que essas "expressões e símbolos refletem o ódio e o irracionalismo que vêm se ampliando no contexto da disputa eleitoral, estimulados por discursos pouco afeitos à democracia". E que "intensificou os mecanismos de monitoramento em áreas de convivência", mas sem registrar o caso na polícia.

Em Brasília, referência a massacre 

Um banheiro da Universidade de Brasília (UnB) amanheceu com dizeres que fazem referência ao “Massacre de Columbine”, tragédia escolar americana que ocorreu em 20 de abril de 1999, na Columbine High School, no Colorado, Estados Unidos. Dois alunos armados entraram na instituição, mataram 12 alunos e um professor, feriram outras 21 pessoas e se mataram. No banheiro da universidade apareceram os dizeres: “Se Bolsonaro for eleito, é Columbine na UnB”.
Por meio de nota, a univerisade disse que tomou conhecimento da pichação por meio da fotografia postada nas redes sociais e que o caso doi reportado à Polícia Federal. "Desde então, a Universidade vem investigando o caso, sem que hajam dados até o momento a serem divulgados". No começo do mês, a Biblioteca da instituição identificou livros da temática de Direito Humanos rasgados. 
Em São Paulo, a Universidade de São Paulo (USP) investiga pichações de suásticas, símbolo do nazismo, feitas em portas de cinco apartamentos do Bloco A do Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo (Crusp), alojamento estudantil da Cidade Universitária, na Zona Oeste da capital paulista. Os estudantes criaram comitês de segurança para cada andar dos prédios após o caso ter sido revelado na quarta-feira, 17, pelos próprios estudantes nas redes sociais. Em uma das imagens postadas no Facebook, além do desenho nazista, há a frase "Volta para Bolívia".

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