A Justiça de Minas Gerais determinou a extinção de um processo envolvendo o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) que ordenava o bloqueio de 11,5 milhões de reais em bens do tucano.
A decisão, do juiz Rogério Santos Araújo Abreu, da 5ª Vara
da Fazenda Pública de Belo Horizonte, acolheu um pedido da defesa, que
alegou que as acusações do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) prescreveram.
Em novembro do ano passado, o MP entrou com uma ação de improbidade
administrativa na qual pedia que o então senador devolvesse 11,5 milhões
de reais aos cofres públicos, sob a alegação de que o tucano usou, sem
comprovação de interesse público, aeronaves oficiais do estado em 1.337
voos para as cidades do Rio de Janeiro e Cláudio (MG), além de outros
municípios. A Promotoria pediu também a indisponibilidade de bens do
parlamentar.
De acordo com o MP, os voos teriam ocorrido de janeiro de 2003 a
março de 2010, período em que Aécio foi governador de Minas Gerais. A
defesa pedia a prescrição da ação, uma vez que foi apresentada mais de
cinco anos após a renúncia do tucano ao cargo de governador para
concorrer ao Senado. A Promotoria sustentava que o envio da ação fora do
prazo aconteceu porque havia dolo, isto é, intencionalidade, nas
supostas irregularidades cometidas por Aécio.
Justiça de MG encerra ação que cobrava R$ 11,5 milhões de Aécio Neves
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abril 16, 2019


