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‘Quem acha pouco é só não retirar’, diz Bolsonaro sobre os R$ 500 do FGTS


O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a liberação de até R$ 500 do  Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e  do PIS-Pasep para o trabalhador é uma oportunidade que o governo está abrindo para dar um “pequeno ânimo” na economia, mas “quem achar pouco, é só não retirar e aguardar outro momento.” 



A declaração foi feita nesta quinta-feira durante visita a Manaus para participar da reunião do Conselho de Administração da  Suframa  ( CAS ) da Superintendência Regional da Zona Franca de Manaus (Suframa). O presidente estava acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes. 

Ao ser perguntado sobre o que o trabalhador pode fazer com o valor de praticamente meio salário mínimo (R$ 998), Bolsonaro, sorrindo, disse  que, "primeiro, precisamos agradecer o presidente Castelo Branco que lá atrás criou o FGTS". 

- Não poderíamos abrir de forma muito ampla, porque prejudicaria os mais pobres para a aquisição de suas casas tão merecidas. Então estamos simplesmente abrindo essa oportunidade”, disse o presidente. e continuou: - A medida) é um pequeno ânimo na economia, sim, ninguém pode negar isso aí, são R$ 22 bilhões. 

Acho que é bem-vindo, fizemos o que foi possível ser feito. Quem acha que está pouco, é só não retirar, aguarda em outro momento.  

Ele frisou que o saque do benefício é uma “excepcionalidade”, acrescentando que o valor foi definido conforme levantamento feito sobre o saldo médio que os trabalhadores têm em conta. 



- A forma de obtenção de um FGTS não é essa que propomos agora. Oitenta por cento dos trabalhadores que têm FGTS têm menos de R$ 500 de saldo na conta.
De acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), as empresas brasileiras são obrigadas a recolher o FGTS sobre os salários de todos os trabalhadores em regime CLT.  O fundo é formado por 8% do salário mensal, e a rentabilidade é de 3% ao ano. 

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'Alma econômica'

Mais cedo, Bolsonaro foi homenageado em um colégio militar de Manaus. Ele declarou que a Região Amazônica é a "mais rica do planeta Terra" e que pode ser a "alma econômica" do Brasil. 

- Ao casar desenvolvimento com preservação ambiental, nós seremos a alma econômica do Brasil. Aqui tem tudo para alavancar o país ao local de destaque que ele merece - declarou. 

Para o presidente, a Região Amazônica possui todos os recursos para elevar a economia brasileira. 

- Temos biodiversidade, riquezas minerais, água potável, grandes espaços vazios, áreas turísticas inimagináveis, para alavancar nossa economia partindo daqui - afirmou.
*Especial para O Globo 

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